terça-feira, 11 de março de 2014

Uma obra 'quase' brasileira

Robocop


               Em um futuro não muito distante, no ano de 2028, drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas o combate ao crime nos Estados Unidos não pode ser realizado por eles e a empresa OmniCorp, criadora das máquinas, quer reverter esse cenário. Uma das razões para a proibição seria uma lei apoiada pela maioria dos americanos. Querendo conquistar a população, o dono da companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um robô que tenha consciência humana e a oportunidade aparece quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, deixando-o entre a vida e a morte.

              Então você pensa: 'Mais um filme do robocop?'. Eu garanto a você que este é um filme que vale a pena, além de ser diferente dos antigos Robocop's. Primeiro e único motivo que me levou a assisti-lo foi o seu diretor, José Padilha, brasileiro, diretor de Tropa de elite 1 e 2. Porém, o filme se revelou ser bom como um todo.

              Sinceramente, eu esperei mais do filme, mas eu simplesmente adorei a mensagem que ele passa. Contando inclusive com grandes atores como Samuel L. Jackson. Robocop deixa bem claro a hipocrisia americana de segurança, que prioriza apenas as vidas estadunienses, sem se importar com o resto da população mundial. Além de mostrar claramente o poder da mídia sensacionalista e quanto a imprensa é capaz de manipular os fatos para eleger uma opinião.

               Eu realmente gostaria que todos os brasileiros pudessem assistir a esse filme, para procurarem semelhanças com certos programas brasileiros sensacionalistas que detém um grande poder de influência, infelizmente.


Nota: ····(4/5)

2 comentários:

  1. Adorei a sua resenha <3 Fiquei com muita vontade de assistir, vou procurar saber se ainda está em cartaz aqui na minha cidade pra ir assistir :)

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    1. Awwn Fico muito feliz com isso :D Assista e me conte o que achou.

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