sábado, 29 de março de 2014

Em Abril, nos cinemas



     Dois anos após os acontecimentos em Nova York (Os Vingadores - The Avengers), Steve Rogers (Chris Evans) continua seu dedicado trabalho com a agência S.H.I.E.L.D. e também segue tentando se acostumar com o fato de que foi descongelado e acordou décadas depois de seu tempo. Em parceria com Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), também conhecida como Viúva Negra, ele é obrigado a enfrentar um poderoso e misterioso inimigo chamado Soldado Invernal, que visita Washington e abala o dia a dia da S.H.I.E.L.D., ainda liderada por Nick Fury (Samuel L. Jackson).


      Em O Soldado Invernal, veremos o Capitão Steve um tanto confuso sobre quem são os mocinhos na história, algo que sempre lhe pareceu claro. Nick Fury sofrerá um atentado e mistérios envolvendo a S.H.I.E.L.D levarão Steve e Natasha a se unirem para desvendá-los. Surge então uma dupla inusitada, um herói que simboliza o patriotismo americano e uma agente russa de moral duvidosa. E, um novo personagem dos quadrinhos chega aos filmes Marvel, o Falcão, amigo e parceiro do Capitão, além é claro do Soldado Invernal.




       O filme já estreou em muitos países, mas aqui no Brasil chega aos cinemas somente no dia 10 de abril. O longa tem causado ótima impressão, melhor do que os dois últimos da Marvel, Homem de Ferro 3 e Thor: O Mundo Sombrio. Veja o trailer!


sexta-feira, 28 de março de 2014

Uma nota sobre o amor, de Pedro Gabriel



Não resisti. Precisava compartilhar mais um texto maravilhoso do Pedro Gabriel, autor de Eu me chamo Antônio. Aproveite!


[uma nota sobre o amor]


Aperte o play que o texto vai começar. Tenho pouco tempo. Inspiro-me no jazz e improviso algumas palavras. Saio para passear para um destino aleatório, as músicas vêm comigo em modo shuffle e dão as mãos aos meus ouvidos. Imagino como seria o amor se este durasse o tempo de uma canção.


0min23s


Os primeiros trinta segundos são cruciais. A gente nunca sabe o que vem pela frente. Se o que nos espera é uma levada de punk, um batidão de funk ou uma sinfonia interminável daquelas do tempo de Beethoven. Ainda andamos desatentos, angustiados. Na sombra desenhada pelo sol o que aparece é um menino assustado que não sabe aonde ir, nem se vai chegar nesse destino aleatório. Mas é inevitável: num esbarro, numa rua sem saída, numa olhada distraída, o amor sempre há de acontecer. Abro um sorriso, a música continua.


1min12s


O primeiro minuto é decisivo. Os instrumentos começam a ganhar espaço e se arranjar na linha melódica. Cada um no seu devido espaço, todos em harmonia. Ah, se as pessoas escutassem mais as flautas, os pianos, os violões. Tenho a mais absoluta certeza de que teríamos menos vilões. Você está comigo? A voz no fone direito me tranquiliza. Pelo timbre parece ser a Nina Simone. Quando menino, eu achava que ela fosse brasileira. Pelo nome, talvez. Na época, não diferenciava inglês de português. Hoje, nada disso importa. A música tem linguagem própria, tem conexão direta com os sentimentos, e sentimentos não têm fronteiras. O amor agora me dá as mãos, o refrão ameaça entrar.


1min53s


Em coro, admito: você é mais bonita que um solo do Jimmy Page, que um verso do Cartola, que a voz da Nina Simone, que um álbum dos Beatles, que os olhos do Chico. Quando a gente se encaixa, o refrão fica tão mais bonito. É a mesma sensação de passear na beira de um lago em algum jardim no mês de maio. Em Paris, talvez. Eu, sol bemol; você, fá sustenido; e a gente se toca no mesmo arranjo. Cá entre nós: até um lá menor fica maior aqui, quando estamos juntos no mesmo acorde. Bom dia! Dormiu bem?


PAUSE


O amor também precisa de silêncios, a gente também precisa de pausas. Breves intervalos. Passamos da metade da canção e o sentimento ainda está inteiro. Intacto feito aquele bom e velho compacto do Chico. Estamos literalmente em Construção. Nenhuma faixa está arranhada. Não há mais aquela ameaça de um sonoro adeus. Já lhe emprestei meu casaco. Já não deixo a toalha molhada sobre a cama. Minha escova é um pouco sua. Olha só: a gente pode dar samba!


2min57s


Agora que o amor finalmente começou, a música parece encontrar seu fim. Ontem saí para passear e o setlist me fez lembrar você. Sempre desconfiei que o amor fosse aquela faixa escondida do nosso álbum predileto. Aquela que chega depois de um longo silêncio: compassos longos, com passos largos, com paciência, em paz, ciente. Ela demora, mas chega. Ele demora, mas chega. É sempre assim: a saudade bate em looping, a gente apanha em shuffle, mas insiste em não desmarcar o botão repeat.


STOP




Se você chegou até aqui, aguarde alguns segundos que o texto vai recomeçar já já.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Eu me chamo Antônio - Pedro Gabriel



   Em outubro de 2012, Pedro Gabriel inaugurou a página Eu me chamo Antônio no Facebook, para compartilhar os desenho e as frases que rabiscava com caneta hidrográfica em guardanapos nas noites em que batia ponto no Café Lamas, um dos mais tradicionais bares do Rio de Janeiro. Em menos de um ano, conquistou mais de 300.000 seguidores entusiasmados. Em seu primeiro livro, ele apresenta uma das histórias vividas por seu alter ego em noites regadas a muito chope, desde a cuidadosa aproximação da pessoa desejada, o encantamento e a paixão, até o sofrimento provocado pela ausência e a dor da perda. Mas como uma noite é sempre diferente da próxima, Antônio ri de si mesmo e sempre parte para outra.

       Quando eu comprei este livro, ainda não tinha noção alguma do que se tratava. Eu comprei apenas porque... bem, eu não sei porque eu comprei. Acho que foi a compulsão consumista de livros que se apodera de mim quando entro em uma livraria. Não tem nada a ver com a capa bonita. Eu já havia visto alguns dos famosos guardanapos, mas não fazia ideia que o livro era composto por frases e desenhos. 

       Acredito que eu não deva falar sobre estas tais frases, afinal é poesia e cada um deve interpretá-la e senti-la como quiser.  Porém, posso dizer que são frases leves e muitas vezes cômicas, sobre o amor, sobre não desistir, sobre a dúvida, entre outros. 



      
       Pesquisando sobre o autor, Pedro Gabriel, eu encontrei sua página no Tumblr e fiquei encantada com os textos mais longos que estão lá. Por isso, eu resolvi postar aqui qual eu mais gostei daqueles que eu li e, espero que vocês gostem também. 

[a última carta]

A última carta que escrevi foi em dois mil e sete; eu tinha vinte e três anos e ela dez páginas. Era uma carta de amor, pelo menos achei que fosse, em papel de linho branco, com gramatura 180. Optei por uma caligrafia mais simples para ter certeza que a destinatária entendesse todas as palavras escritas. Usei tinta nanquim de uma marca chinesa – dizem que são as melhores, e uma pena antiga, presente do meu pai. Para escrever cartas de amor, escolha sempre a melhor tinta, assim daqui a dez, vinte ou cem anos, você terá certeza de que as palavras estarão ali com a mesma força, ou fraqueza do dia que você selou a carta, lacrou o envelope e entregou com todo carinho para a moça dos correios. Cartas de amor, depois de um tempo, deixam de ser cartas de amor e passam a ser cartas de saudade para alguns ou cartas de remorso para outros.

Levei doze dias para terminá-la e até hoje não me lembro de ter posto um ponto final.

Se eu relesse essa carta, provavelmente acharia um pouco cafona: culpa da minha imaturidade adolescente. Mas tinha passagens bonitas, eu lembro. Não a decorei. Não sei dizer palavra por palavra o que estava escrito. Mas sei sentimento por sentimento o que por escrito foi dito. Hoje em dia os e-mails, as mensagens de chat, os comentários nas postagens, tomaram conta da troca de palavra. Se o nosso tempo fosse uma estação, seria o inverno. Estamos sós, conectados com tantas outras solidões. Somos frios, uma fina melancolia sempre parece nos forçar a rir (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk). As risadas não são tão engraçadas. E isso me dá silêncios. Longos silêncios. Acho que descobri o motivo de eu demorar tanto para responder meus e-mails. Vivo no ritmo das cartas. Ah, preciso evoluir! Ah, preciso aceitar que acabou! Mas por que ninguém me mandou ao menos uma carta para avisar?

Sou do tempo do amor nos tempos do cólera. Sou do tempo em que a espera tempera a palavra, valoriza o conteúdo. Sou daquele tempo e ainda tenho vinte e nove anos. Você ainda lembra da carta que não escreveu por preguiça, por achar uma forma ultrapassada de se revelar ao mundo ou por simplesmente preferir o instantâneo e julgar mais conveniente dizer tudo que sente em poucas palavras? Ah, se você soubesse o quanto ela poderia mudar a vida de alguém. Não estou pedindo para que você seja Florentino Ariza e espere 51 anos, 9 meses e 4 dias por um grande amor que talvez nunca chegue. Eu também gosto da rapidez dos nossos tempos, mas, às vezes, o amor pede mais de 140 caracteres. Meu pai até hoje me manda os tais cartões postais. São breves palavras que encurtam a distância de 10.000km que nos separam, e abrem sorrisos capazes de criar uma ponte entre o Rio de Janeiro e a cidade de Chur, na Suíça.

Fernando Pessoa, na pele de Álvaro de Campos, diz que todas as cartas de amor são ridículas. Guimarães Rosa revela que a vida quer coragem da gente. E eu concordo, Álvaro. E eu te dou toda razão, Guimarães. Queria eu, naquele dia em que lacrei o envelope, ter sido mais ridículo e ter tido muito mais coragem. Isso evitaria o meu remorso ao confessar nesse momento que a última carta que escrevi foi em dois mil e sete; eu tinha vinte e três anos e ela nunca foi entregue.

Com carinho,

Pedro Gabriel



PS: (talvez um dia eu mande por whatsaap )

quarta-feira, 26 de março de 2014

Um pouco sobre E-Readers

Hoje resolvi falar sobre a nova febre dos leitores, os E-Readers!


       Para quem não sabe E-reader é um leitor de livros digitais, ou E-books. Então você me pergunta: "Mas Mia, os tablets e celulares não fazem a mesma coisa?" Sim, fazem, mas eu tenho certeza que você que já tentou ler um livro usando um destes aparelhos, depois de algum tempo não conseguia mais abrir os olhos - sendo exagerada - não conseguia manter os olhos abertos - deu no mesmo.

      Isso acontece porque a tela de celulares, tablets e computadores é feita com cristal líquido (LCD) - eu pesquisei, tá? -, cuja iluminação causa um gasto enorme de bateria e irritação aos olhos. Além disso, lendo em um E-reader você não vai receber notificações de aplicativos e redes sociais perturbando o seu momento com o seu livro. E, o E-reader mais pesado que eu achei, tem somente 340 gramas, mas há alguns de menos de 200 também. 

    A tela dos E-readers usa a tinta eletrônica, ou papel eletrônico, que não agride os olhos e assim aproxima-se mais dos livros convencionais. Os aparelhos permitem a leitura de textos em vários formatos, variando de acordo com o modelo. A maioria reproduz áudio, para aqueles que leem ouvindo música - quem nunca, né?-, porém a ação irá aumentar drasticamente o gasto de bateria. Falando em bateria, esta dura muito tempo quando comparada à bateria dos tablets, afinal o e-reader consome apenas durante a virada de página. Há alguns modelos que possuem a tecnologia e-ink, que facilita a leitura em ambientes muito claros, por refletir menor quantidade de luz. 

     Aí você diz: "Mia, o que você tem contra livros físicos?". E eu respondo: "O preço, que vai falir meus pais qualquer dia desses." O preço dos E-books, ou livros digitais, são sempre - nunca vi ser mais caro - mais baratos do que os livros físicos. Se você é um leitor assíduo, vale a pena pagar por volta de R$ 700, porque você irá economizar muito nos preço dos livros, além de ter a vantagem da maior mobilidade do E- reader.

      Contudo, para mim, nada vai substituir o livro físico \o/ - felicidade geral da nação. Eu amo arrumar e rearrumar minha estante a cada novo livro, amo o cheiro de livro novo, amo a textura de algumas capas. Alguns livro são especiais de uma forma que não seriam se fossem digitais. E E-books diminuem a chance de fazer seus amigos amarem ler também, afinal você não vai emprestar seu E-reader - eu acho. Mas é claro que,  para você que não tem esse meu apego por livros físicos, eu acho que é uma ótima escolha. 

      Espero que tenham gostado do post. Se vocês sabem alguma coisa mais sobre E-readers, tablets, não sei, só comentar. E, é claro, se eu falei alguma besteira, digam. Isto é muito importante para mim. Beijos da Mia :*


segunda-feira, 24 de março de 2014

Top 5 - Vilões

1. Snow (Jogos Vorazes)

      O presidente de Panem, Coriolanus Snow, maior inimigo dos vitoriosos é para mim o vilão mais assustador que eu já conheci – se é que posso dizer isso. Na verdade, é o único que realmente me deu medo. Até mesmo quando eu parava de ler o livro, principalmente Em Chamas (o segundo livro da saga), eu ficava aterrorizada, exatamente como a Katniss. O presidente Snow me fez temer rosas brancas de verdade e, é por isso que ele ganhou o primeiro lugar.

2. Galbatorix (A Herança)

          O rei tirano da Alagaesia ficou em segundo por conta de ser, em minha opinião, invencível, mas não me causar medo. Talvez seja porque ele só apareça no último livro da saga de fato, antes disso você só ouve falar. Galbatorix é o homem mais poderoso da Alagaesia, além de ser um cavaleiro de dragão e ser imortal, tem um poder gigantesco sob a magia. É considerado o melhor feiticeiro de todos os tempos. E acredito que não tenha nenhuma fraqueza, além da arrogância clichê daqueles que detém muito poder.

3. Gaia (Os Heróis do Olimpo)

         Para mim, Gaia só sendo quem é, já merece um lugar entre os vilões mais temíveis. Para quem não sabe, Gaia é a própria Terra, segundo a mitologia grega. E, bem, imagino que se o próprio planeta se virasse contra nós, isso seria bem ruim. Além do que, Gaia mesmo estando em um sono profundo, pode causar grandes estragos, usando apenas parte de seus poderes.

4. Cronos (Percy Jackson e Os Olimpianos)

         Escolhendo Cronos, chego a conclusão que Rick Riordan sabe criar vilões assustadores, sendo o mesmo autor que criou Gaia. Muitos devem estar pensando: “Esses personagens já existiam, não foi ele quem os criou.”. De fato, é verdade, porém graças ao tio Rick, tais personagens ganharam uma nova vida e novas batalhas, por isso parebenizo Rick Riordan. De volta a Cronos. O titã, dos titãs, senhor do tempo é o mais poderoso titã e também o mais cruel. Só o fato de ele ter engolido seus próprios filhos por temer seus poderes, já me assustou antes de ler PJO. Durante a estória, o titã influencia inúmeros semideuses e até mesmo deuses a fazerem a sua própria vontade. E, para mim ele merece estar aqui por ter tamanho poder de influência, chegando a reunir um exército de monstros e semideuses para derrubar o Olimpo.


5. Heathcliff (O Morro dos Ventos Uivantes)

          O único vilão que não faz parte de uma saga, que na verdade vem de um livro de literatura inglesa, e que eu nem sei se é considerado um vilão. Entretanto, para mim, ele é a personagem mais horrível de todos os que já conheci. Então você pergunta: "Por que ele está em 5º?" Bem, ainda acho os outros quatro acima mais assustadores. Mas Heathcliff, ainda assim me assusta muito, por ser tão humano e tão malvado. Apenas o presidente Snow e Heathcliff podem ser considerados seres humanos normais entre estes. Heathcliff causa dor e angústia a todos os que estão a sua volta, incluindo seu próprio filho e a sua querida e tão amada Catherine. Aliás, se houvesse uma sexta posição, seria de Cathy, que para mim, era pior do que Heathcliff, porém não viveu tanto quanto ele para fazer tantas maldades.

Estreando o Top 5 hoje, uma sugestão da Fernanda Martins haha Obrigada Fe! Pretendo fazer um sempre, então quem quiser sugerir um assunto para os próximos, comenta aí! :*

quinta-feira, 20 de março de 2014

Decoração rápida e barata!

          Nada melhor do que mudar a aparência do quarto, não é? Por isso hoje, trouxe uma dica já muito utilizada para provocar grande mudança em um cômodo, de maneira rápida e barata: os papéis de parede.


          Existem inúmeras estampas e motivos para papéis de parede, assim você pode escolher um que seja a sua cara e ser único. Particularmente, nunca vi um mesmo papel de parede.
          Além disso, é mais moderno e bonito do que apenas tinta. Você mesmo pode aplicar o papel  em apenas uma parede do cômodo, ou em apenas uma parte da parede e conseguir um efeito muito melhor do que pintar todas as paredes do quarto.
          Aqui vão alguns exemplos.





           Espero que tenham curtido essa dica de decoração. Lembrando que o papel de parede pode ser aplicado por você mesmo!

terça-feira, 18 de março de 2014

Uma escolha pode te transformar

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em 5 facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Divergente é a segunda saga distópica que li e acho que depois de duas sagas do gênero posso dizer que sou fã de distopias. Eu procurei ler Divergente por ter ouvido dizer que era parecido com Jogos Vorazes e também porque o filme iria ser lançado logo. Até então, eu pretendia ler, mas ficava sempre deixando para depois. Foi aí que eu assisti ao trailer do filme, que será lançado em Abril, e fiquei completamente desesperada para ler o livro. Graças a Deus, ganhei o livro de uma amiga que estava me devendo um presente de aniversário e a minha história de amor por Divergente começou.

Primeira questão a ser esclarecida é: Divergente e Jogos Vorazes são diferentes em muitos aspectos para serem considerados parecidos. As únicas semelhanças são que são livros contados por garotas e são futuristas. Alguns alegam que Katniss (Jogos Vorazes) e Tris (Divergente) lutam contra o governo. A segunda não pode ser considerada verdade.

O que me fascina em distopias são os novos mundos que nos são apresentados, novas realidades. E a Chicago futurista de Divergente não deixou a desejar. É complexa e intrigante nas medidas certas.

A personagem Tris (Beatrice Prior) é bastante humana, e isso para mim é um fator positivo, pois você o tempo todo se coloca no lugar dela. Ainda passo muito tempo pensando em como seria viver o que ela vive em sua facção. Todos os outros personagens como um todo são muito bem trabalhados e bem humanos.

O que mais gostei na obra da Veronica foi ela mostrar a verdadeira natureza humana em diversas circunstâncias, além de mostrar tentativas de sistemas “perfeitos” em sua verdadeira realidade, como a cidade idealizada de Platão. Para quem gosta de filosofia, ou para quem estuda esse assunto, a Chicago de Veronica é um belo exemplo.

Por fim, o desenvolvimento da estória é gradual e ótimo em todos os sentidos, tendo ação suficiente para manter todos presos à leitura. E, todos os romances na estória acontecem aos poucos, não são como em certos livros que acontecem do nada.

Em minha opinião, Divergente vai ser, no mínimo, tão grande quanto o fenômeno Jogos Vorazes.

Nota: ¨¨¨¨¨ (5/5)

Trailer do filme Divergente - ATENÇÃO! O trailer contém SPOILERS que eu não gostei de ter ficado sabendo antes de ler o livro, como qual facção Tris escolhe.

*Pessoas que leram este post, deixem suas opiniões, se você já leu, pretende ler, ou não sente nenhuma vontade de ler, aí embaixo. O que você pensa é muito importante para mim. Beijos da Mia ;*

segunda-feira, 17 de março de 2014

Demi Lovato com infecção respiratória

Perdoem o GIF antigo :(

            A minha querida cantora favorita Demi Lovato está com uma infecção respiratória. Antes de subir no palco em Nova York para mais um show de sua turnê Neon Lights, Demi começou a tossir sangue e teve que ir à procura de um médico. Ela postou em seu twitter um print de uma conversa com uma amiga contando o que havia acontecido.


              Depois de seus fãs ficarem preocupados, ela disse: "para todos vocês que estão preocupados, fui ao médico e é apenas uma infecção respiratória". Antes disso, Demi havia dito que não queria cancelar um show. Ela disse: "A última coisa que eu quero fazer é ter que cancelar um show. Porém, estou super doente esta noite e talvez não seja meu melhor show, mas estou super animada para cantar para vocês, embora talvez precise que vocês cantem a maior parte do show para mim! hahaha". 
             Apesar de tudo isso, o show em Long Island correu bem. Ela postou: "Eu amo vocês. Muito obrigada, Long Island por essa noite incrível. Muito divertido, mesmo estando doente #NEONLIGHTSTOUR".

domingo, 16 de março de 2014

É assim que quero ser!

I just want you to know who I am ²


                   Não literalmente saindo mundo a fora com um all star nos pés e uma câmera na mão. Apesar de que isso seria ótimo, mesmo eu não tendo habilidade alguma com fotografia. O que quero dizer é: conhecer o mundo sem perder minha essência, meu estilo, sempre aprendendo e armazenando tudo aquilo que vejo. 

                   Essa foto pra mim diz tudo o que eu quero ser. Como já expliquei a câmera no sentido figurado de ser algo para apreender o mundo que nos cerca. Faria com que eu conhecesse outros povos e culturas, sem preconceitos e discriminações, tentando sempre me colocar no lugar do próximo. 

                   O mais difícil para mim é saber em qual momento da minha vida é a hora certa de fazer isso. Às vezes, eu penso também que eu não preciso ir muito longe para ser desse jeito, não há tantos outros povos e culturas por aqui, mas há outras realidades, outras perspectivas que não devem ser vistas com preconceito também. 

                Então creio que devemos começar a ser aquilo que sonhamos agora, nesse momento. O mais importante para mim é não dar ouvidos ao que as pessoas dirão. Vestirei as roupas que quiser, farei o que bem entender com minha aparência, afinal devo satisfações apenas aos meus pais e a Deus. Portanto, seguirei meus princípios, serei crítica sempre e tentarei de todas as maneiras ajudar quando puder. 

É assim que quero ser.

sexta-feira, 14 de março de 2014

O primeiro amigo, a primeira garota, as últimas palavras

Quem é você, alasca?



       Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".

        Em Quem é você, Alasca? John Green me fez rever conceitos, opiniões e certezas, deixando-me um tanto desnorteada. O fato é: ao ler este livro, você vai parar para pensar em coisas que você talvez nunca tenha pensado antes, como: qual é o sentido da vida? 

       Miles e seus amigos procuram entender a pergunta: Como sairei deste labirinto? E assim, você chega a momentos de pura emoção e sentimento. A partir desse ponto eu comecei a me questionar e a refletir sobre muitas coisas. Na verdade, mesmo quando você acaba o livro, essas perguntas o perseguirão por um bom tempo. Eu posso dizer que antes de ler Quem é você, Alasca? eu era uma pessoa, hoje sou uma pessoa diferente, e eu não sei dizer exatamente o que mudou, mas eu sei que algo mudou, e essa sensação é incrível. 

       Esse tipo de sentimento, que poucos livros podem causar em nós é o que, para mim, há de melhor neste livro. Eu não acreditava muito no que as pessoas diziam sobre o John Green, porém hoje eu acredito totalmente que ele é um autor incrível. Afinal, Quem é você, Alasca? foi apenas o seu primeiro livro.
Nota: ¨¨¨¨¨ (5/5)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Passeeeeiii!

Minha vida daqui em diante

   Acho que demorei muito pra falar isso. Mas ainda é tempo já que minhas aulas não começaram e ainda vão demorar. Então, eu sempre quis fazer Arquitetura e graças a Deus, aos meus pais, professores e amigos, consegui entrar para UFAM, a federal do Amazonas. Sabe, ainda não caiu a ficha que já sou universitária. Ainda fico achando que estou de férias e que vou rever meus amigos da escola todos os dias como sempre foi.
                A faculdade me assusta? Bem, um pouco. Acho que sempre vai ser assim, ninguém se acostuma a mudar, mas eu estou mais ansiosa do que nervosa e acho que isso é bom. Isso porque eu não vejo a hora de começar a me transformar em uma arquiteta de verdade. Quero saber logo das coisas, como sempre, aliás.
                Não sei em que fase você está, mas pode ter certeza que tudo o que te assusta agora, daqui a pouco tempo não vai nem te preocupar. Como diria um grande amigo meu, a vida tem dessas coisas.
                Para terminar por aqui, só quero dizer: Passeeeeiii!

terça-feira, 11 de março de 2014

Uma obra 'quase' brasileira

Robocop


               Em um futuro não muito distante, no ano de 2028, drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas o combate ao crime nos Estados Unidos não pode ser realizado por eles e a empresa OmniCorp, criadora das máquinas, quer reverter esse cenário. Uma das razões para a proibição seria uma lei apoiada pela maioria dos americanos. Querendo conquistar a população, o dono da companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um robô que tenha consciência humana e a oportunidade aparece quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, deixando-o entre a vida e a morte.

              Então você pensa: 'Mais um filme do robocop?'. Eu garanto a você que este é um filme que vale a pena, além de ser diferente dos antigos Robocop's. Primeiro e único motivo que me levou a assisti-lo foi o seu diretor, José Padilha, brasileiro, diretor de Tropa de elite 1 e 2. Porém, o filme se revelou ser bom como um todo.

              Sinceramente, eu esperei mais do filme, mas eu simplesmente adorei a mensagem que ele passa. Contando inclusive com grandes atores como Samuel L. Jackson. Robocop deixa bem claro a hipocrisia americana de segurança, que prioriza apenas as vidas estadunienses, sem se importar com o resto da população mundial. Além de mostrar claramente o poder da mídia sensacionalista e quanto a imprensa é capaz de manipular os fatos para eleger uma opinião.

               Eu realmente gostaria que todos os brasileiros pudessem assistir a esse filme, para procurarem semelhanças com certos programas brasileiros sensacionalistas que detém um grande poder de influência, infelizmente.


Nota: ····(4/5)

segunda-feira, 10 de março de 2014

Um pouco mais de fantasia, seria pedir muito?

Arco-Íris ou peixe-pônei, como preferir.

                 Como a vida seria mais fácil se as pessoas no mundo lessem mais livros de fantasia. Elas iriam ter aprendido que tudo é possível, que nunca devem perder as esperanças, que coisas fantásticas podem acontecer, aliás, elas acontecem todos os dias de nossas vidas, nós apenas passamos a achar banal.

               Entretanto, cada vida que nasce é fantástico, cada nascer do sol, cada chuva, cada raio que cai, cada pessoa nesse mundo é fantástica.

             É claro que não devemos esperar que os seres fantásticos dos livros, criados por pessoas que queriam tentar melhorar a vida, surjam do nada. Isto sim é impossível, e não vai acontecer. Afinal, essas pessoas, assim como todo ser humano, nunca estão satisfeitas com o que tem. Os homens nunca estão satisfeitos em ter a coisa mais extraordinária do mundo, que nem os melhores cientistas souberam explicar com clareza: a vida.

                Com os livros e filmes de fantasia, aprendi também que podem existir muitas diferenças entre mim e você, mas que nós sempre teremos os mesmos direitos. Aprendi também que as aparências podem, sim, enganar. Aquilo que é belo por fora pode ser podre por dentro e o que é horrível por fora, pode ser na verdade extraordinário.  E sempre devemos lembrar que nos momentos mais difíceis de nossas vidas, podemos ter para nos ajudar aquele que nunca imaginaríamos que estaria do nosso lado. Assim como podemos perceber que aqueles em quem sempre confiamos que estariam conosco até o fim, foram os primeiros a sumir.

                Ensinou-me que apesar de ser muito forte, posso ser quebrada muitas vezes, mas aprendi que eu sempre vou conseguir me reconstruir, e que isso é bom, pois sempre me torno mais resistente a cada queda. 

                E me fez crer que sempre haverá bondade no mundo, nem que seja difícil de achar sempre haverá uma pessoa gentil por aqui. E que quando eu mais precisar eu finalmente saberei quem realmente se importa comigo, e que isso vai me surpreender de alguma maneira.
                    Um pouco mais de fantasia no mundo, seria pedir muito?