Numa Chicago
futurista, a sociedade se divide em 5 facções: Abnegação, Amizade, Audácia,
Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice
cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos
16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se
unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma
divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve
então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba
fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá
desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade
supostamente ideal em que vive.
Divergente é a
segunda saga distópica que li e acho que depois de duas sagas do gênero posso
dizer que sou fã de distopias. Eu procurei ler Divergente por ter ouvido dizer
que era parecido com Jogos Vorazes e também porque o filme iria ser lançado
logo. Até então, eu pretendia ler, mas ficava sempre deixando para depois. Foi
aí que eu assisti ao trailer do filme, que será lançado em Abril, e fiquei
completamente desesperada para ler o livro. Graças a Deus, ganhei o livro de
uma amiga que estava me devendo um presente de aniversário e a minha história
de amor por Divergente começou.
Primeira
questão a ser esclarecida é: Divergente e Jogos Vorazes são diferentes em
muitos aspectos para serem considerados parecidos. As únicas semelhanças são
que são livros contados por garotas e são futuristas. Alguns alegam que Katniss
(Jogos Vorazes) e Tris (Divergente) lutam contra o governo. A segunda não pode
ser considerada verdade.
O que me
fascina em distopias são os novos mundos que nos são apresentados, novas realidades.
E a Chicago futurista de Divergente não deixou a desejar. É complexa e
intrigante nas medidas certas.
A personagem
Tris (Beatrice Prior) é bastante humana, e isso para mim é um fator positivo,
pois você o tempo todo se coloca no lugar dela. Ainda passo muito tempo
pensando em como seria viver o que ela vive em sua facção. Todos os outros
personagens como um todo são muito bem trabalhados e bem humanos.
O que mais
gostei na obra da Veronica foi ela mostrar a verdadeira natureza humana em
diversas circunstâncias, além de mostrar tentativas de sistemas “perfeitos” em
sua verdadeira realidade, como a cidade idealizada de Platão. Para quem gosta
de filosofia, ou para quem estuda esse assunto, a Chicago de Veronica é um belo
exemplo.
Por fim, o desenvolvimento
da estória é gradual e ótimo em todos os sentidos, tendo ação suficiente para
manter todos presos à leitura. E, todos os romances na estória acontecem aos
poucos, não são como em certos livros que acontecem do nada.
Em minha opinião,
Divergente vai ser, no mínimo, tão grande quanto o fenômeno Jogos Vorazes.
Nota: ¨¨¨¨¨
(5/5)
Trailer do filme Divergente - ATENÇÃO! O trailer contém SPOILERS que eu não gostei de ter ficado sabendo antes de ler o livro, como qual facção Tris escolhe.
*Pessoas que leram este post,
deixem suas opiniões, se você já leu, pretende ler, ou não sente nenhuma
vontade de ler, aí embaixo. O que você pensa é muito importante para mim.
Beijos da Mia ;*
Li Divergente não dando nada pela estória e hoje estou aqui, louco e roendo as unhas para ler Convergente. Super recomendo você ler Insurgente, vale muito a pena. Tem menos ação que Divergente mas o final compensa o livro kkkkkkkkkkkk Beijos :) quaseumaestante.com
ResponderExcluirOuvi muita gente dizer que Insurgente era meio parado, mas eu estou achando ótimo. Não dava pra ser só ação durante mais dois livros, né? Já passei da metade haha e não me conte sobre o final! kkk
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