terça-feira, 18 de março de 2014

Uma escolha pode te transformar

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em 5 facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Divergente é a segunda saga distópica que li e acho que depois de duas sagas do gênero posso dizer que sou fã de distopias. Eu procurei ler Divergente por ter ouvido dizer que era parecido com Jogos Vorazes e também porque o filme iria ser lançado logo. Até então, eu pretendia ler, mas ficava sempre deixando para depois. Foi aí que eu assisti ao trailer do filme, que será lançado em Abril, e fiquei completamente desesperada para ler o livro. Graças a Deus, ganhei o livro de uma amiga que estava me devendo um presente de aniversário e a minha história de amor por Divergente começou.

Primeira questão a ser esclarecida é: Divergente e Jogos Vorazes são diferentes em muitos aspectos para serem considerados parecidos. As únicas semelhanças são que são livros contados por garotas e são futuristas. Alguns alegam que Katniss (Jogos Vorazes) e Tris (Divergente) lutam contra o governo. A segunda não pode ser considerada verdade.

O que me fascina em distopias são os novos mundos que nos são apresentados, novas realidades. E a Chicago futurista de Divergente não deixou a desejar. É complexa e intrigante nas medidas certas.

A personagem Tris (Beatrice Prior) é bastante humana, e isso para mim é um fator positivo, pois você o tempo todo se coloca no lugar dela. Ainda passo muito tempo pensando em como seria viver o que ela vive em sua facção. Todos os outros personagens como um todo são muito bem trabalhados e bem humanos.

O que mais gostei na obra da Veronica foi ela mostrar a verdadeira natureza humana em diversas circunstâncias, além de mostrar tentativas de sistemas “perfeitos” em sua verdadeira realidade, como a cidade idealizada de Platão. Para quem gosta de filosofia, ou para quem estuda esse assunto, a Chicago de Veronica é um belo exemplo.

Por fim, o desenvolvimento da estória é gradual e ótimo em todos os sentidos, tendo ação suficiente para manter todos presos à leitura. E, todos os romances na estória acontecem aos poucos, não são como em certos livros que acontecem do nada.

Em minha opinião, Divergente vai ser, no mínimo, tão grande quanto o fenômeno Jogos Vorazes.

Nota: ¨¨¨¨¨ (5/5)

Trailer do filme Divergente - ATENÇÃO! O trailer contém SPOILERS que eu não gostei de ter ficado sabendo antes de ler o livro, como qual facção Tris escolhe.

*Pessoas que leram este post, deixem suas opiniões, se você já leu, pretende ler, ou não sente nenhuma vontade de ler, aí embaixo. O que você pensa é muito importante para mim. Beijos da Mia ;*

2 comentários:

  1. Li Divergente não dando nada pela estória e hoje estou aqui, louco e roendo as unhas para ler Convergente. Super recomendo você ler Insurgente, vale muito a pena. Tem menos ação que Divergente mas o final compensa o livro kkkkkkkkkkkk Beijos :) quaseumaestante.com

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    1. Ouvi muita gente dizer que Insurgente era meio parado, mas eu estou achando ótimo. Não dava pra ser só ação durante mais dois livros, né? Já passei da metade haha e não me conte sobre o final! kkk

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